CONTOS DE HORROR HORROROSO apresentam:
De alguma maneira, Maria de Fátima Amaral Peixoto consegue chegar até Florianópolis.
A primeira coisa que ela tenta fazer é chegar até a Delegacia de Polícia.
- O Delegado! Eu preciso falar com o Delegado! - Ela diz.
- Calma, calma, calma, senhora! - diz o policial de plantão. - O que foi que houve?
- O Delegado! Preciso falar com o delegado urgentemente!
- Calma, Senhora. Eu já chamo o delegado.
Ela estava apreensiva, por causa do que havia visto.
Ficava pensando se não havia ninguém a perseguindo, atrás dela.
Após longos minutos, o delegado finalmente apareceu.
- O que foi que houve? Porque você está tão assustada?
- Seu Delegado... Os monstros... A gente feia....
- Que gente feia, senhora?
- A... A da praia!...
- Da praia?
- É.... A mulher horrível... O garoto horroroso... Todos sem cara!...
- Ah, agora entendi... O povo lá do Circo de Horrores... É gente inofensiva, minha senhora...
- INOFENSIVA? São canibais, queriam me devorar viva...
-
Minha senhora, com o devido respeito, eles são apenas um bando
de débeis mentais que é tutelado pelo hospício
local. Nem têm aonde cair mortos...
- M-mas eu...
- Aqui, minha senhora. Toma um pouco de água com açúcar.
- Obrigada, doutor!
Assim que ela toma o copo, começa a se sentir mal.
- A água... drogada...
Sem dar muita atenção ao que acaba de acontecer, o delegado passa ordens ao subordinado:
-
Chama a ambulância e diz pra levar ela pro doutor neste
endereço, que ele vai saber exatamente o que fazer com ela.
- Sim, senhor! - disse o soldado, de maneira até inocente, sem nem suspeitar do que iria acontecer de verdade.