CONTOS DE HORROR HORROROSO
apresentam:
No
jornal "O globo popular", a repórter Maria de
Fátima
Amaral Peixoto estava investigando papéis e fotos que,
segundo
sua fonte, teriam vazado do Exército Brasileiro.
- Ô Maria, vem tomar café. - disse-lhe uma colega
de trabalho.
- Não posso, essa notícia é
quente! - disse, enquanto olhava fascinada.
O que ela estava vendo com tanto cuidado eram fotos vindas de Florianópolis,
Santa Catarina, que mostravam cadáveres de pessoas com
ferimentos inexplicáveis, de acordo com os legistas do
Exército: queimaduras e suturas que só podiam vir
de
raios laser, desaparecimento de órgãos sem
saída
visível do corpo, etc. O caso já era comparado,
em
estranheza, ao famoso caso das Máscaras de Chumbo do Rio de
Janeiro.
- Ô Maria, larga dessa papelada e vem tomar café!
- disseram-lhe os colegas de trabalho.
- O café fica para outro dia... Eu vou a Florianópolis.
- Floripa? Vai tomar banho de praia?
- Não, vou atrás de um baita furo. - disse,
saindo às pressas.
O café iria ficar para outro dia.
Ou talvez para nunca mais...